terça-feira, 25 de maio de 2010

O PLANO DE PRESERVAÇÃO DO CONJUNTO URBANÍSTICO DE BRASÍLIA - PPCUB QUE QUEREMOS

                    Não podemos concordar que nossas grades, nossas expansões, nossas áreas verdes,  nossos estacionamentos, nossas construções,  nossas relações na área tombada..., sejam discutidos sem a  oitiva,  presença e  participação de nossa população.                    
·                 PLANO DE PRESERVAÇÃO DO CONJUNTO URBANÍSTICO (PPCUB)  é visto pela SEDUMA como uma lei que deverá orientar a população e o poder público com diretrizes de uso e ocupação e ações para o resguardo dos princípios fundamentais do plano urbanístico de Brasília, cuja poligonal tombada compreende as regiões administrativas Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro e Sudoeste/Áreas Octogonais.
·                Nós  entendemos o PPCUB como algo mais amplo, um processo que o envolve a nossa  história, vivência e nossas perspectivas de vida em nossa relação com o uso e ocupação do solo; elaborado com respeito à vontade e interesses da população e analisando seriamente as condições defrontadas, para, então,   construir diretrizes e princípios fundamentais e humanos do plano urbanístico de preservação da área tombada, sendo que alguns dos temas centrais poderão vir a se converter em lei.
·              Devido às perspectivas distintas entre a visão tecnicista da equipe contratada+equipe de acompanhamento oficial em confronto com a da população; os moradores  logo notaran que não poderiam participar das definições programáticas, princípios e diretrizes se não se organizassem, tendo em vista que o “debate impositivo” prosseguia, com pouca participação viabilizada ao povo, contendo pontos de vista tecnocratas e alheios às  expectativas e às necessidades da população.
·                 Basta uma retrospectiva para saber como aquelas equipes conduziam o PPCUB.
·                 Dia 12 de março, à surdina, foi realizada uma reunião na Biblioteca do Centro de Educacional nº 2, quando foram surpreendidos com a presença de seis moradores, mas que  logo saíram do local, pois não puderam manifestar. A SEDUMA prosseguiu como se tivesse agindo certo. Alguns moradores que estavam na audiência pública da Câmara Legislativa sobre Transportes naquele mesmo estabelecimento escolar somente ficaram sabendo do debate sobre a Reunião Plenária uma hora antes de sua realização.
·                 Assim, os moradores do Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste, presentes na Reunião marcada para o dia 8 de maio de 2010 -  no Auditório do Museu Nacional,  longe mais de 10km do Cruzeiro, 8 Octogonal e cerca de 6 ou 7 do Sudoeste – se viram na obrigação de cobrar a ampliação do debate, inclusive com a realização de uma reunião para que a população das nossas localidades manifestar sobre o método antidemocrático adotado e questões urbanísticas, bem como de quais devem ser os diretrizes e princípios que reflitam seus reais desejos.
·                  Quando da constituição desta Comissão, deixamos claro, que ela não representa uma aceitação com a forma isolada e com conclusões questionáveis que as equipes contratada e da Seduma vem encaminhando o debate sobre o PPCUB.
.               Por outro lado, víamos isolacionista a metodologia da SEDUMA, que afasta a participação de segmentos sociais importantes, como entidades populares e profissionais, bem como a intelectualidade do Distrito Federal, como professores universitários de arquitetura, trânsito, etc. que bem conhece esta cidade e muito tem a contribuir na elaboração de um PPCUB.  O que era para ser um projeto de unificação da cidade, torna-se na SEDUMA um plano de gatos pingados.
·                Assim, depois de muito convencimento, foi constituída uma Comissão da População, cujos integrantes foram comunicados a Seduma,  e já foram informados neste blog no dia 20 de maio de 2010: nossoppcub.blogspot.com.

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